Um banco de sardinhas flutua no ar. Alguns metros por cima da superfície da água, de onde elas parecem ter escapado, as sardinhas brincam com a infinidade dos refletos da luz nas suas escamas prateadas.
As múltiplas facetas do plano da água reflectem esta bela imagem irreal onde o mar se torna céu. Será que é preciso virar a cabeça ao contrário para ver o cenário no sentido correto ?
O vento também se junta a elas e unidos pelo mesmo entusiasmo romântico as sardinhas fogem as rajadas e o banco muda de repente de direção.
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